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03/10/2005 
ANS vai monitorar de perto a Intersaúde 

Rodrigo Gallo

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu intervir na administração da Intersaúde (novo nome da Saúde ABC) por conta do excesso de reclamações dos segurados. A empresa terá um ano para melhorar o atendimento. Caso contrário, terá de repassar os clientes para otros convênio. Conforme explicou a ANS, nenhum segurado da Intersaúde ficará sem atendimento.

Os problemas com a empresa começaram a afetar os consumidores há nove meses, quando a Saúde ABC comprou a carteira de clientes da Interclínicas.

Porém, nem todos os consumidores ficaram satisfeitos com a nova administração do convênio. Segundo a legislação, a empresa que herda os clientes de outra tem a obrigação de honrar os contratos antigos. Caso isso não ocorra, os segurados podem denunciar o fato à ANS. Logo após a compra da carteira da Interclínicas, as críticas sobre a empresa aumentaram, colocando-a no topo do ranking de reclamações da ANS por cinco meses.

Por conta disso, a agência de saúde decidiu implementar um regime de direção técnica na operadora, ou seja, vai monitorar de perto a administração e o atendimento aos segurados. Caso a qualidade não melhore em 365 dias, a empresa poderá ser obrigada pela ANS a liquidar a carteira de clientes.

A Intersaúde informou que a decisão da ANS causou "surpresa e insatisfação", pois a empresa estaria se empenhando para atender às expectativas dos clientes. Em nota oficial, a operadora defendeu-se dizendo que até julho foram realizadas 219.676 consultas, 5.805 internações e 366.382 exames. Isso, segundo a empresa, justificaria que os associados estão conseguindo atendimento.

Clientes têm dificuldades para encontrar médicos - A maior parte das reclamações referentes à Intersaúde na ANS foram feitas pelos antigos clientes da Interclínicas, que alegavam perda de qualidade no atendimento após a transferência da carteira de clientes à nova administração.

Uma das consumidoras que enfrenta problemas com a operadora é a aposentada Maria Antônia Aliboni Crespo, de 65 anos. Ela é cliente da Interclínicas desde 1989 e sempre conseguiu agendar as consultas em um hospital perto de sua casa, em Osasco, na Grande São Paulo.

Contudo, desde que foi incorporada à Saúde ABC, a situação passou a ficar complicada. "Todos os meus médicos não atendem mais pelo convênio. Para passar por exames ou consultas, tenho de ir à Lapa ou à Avenida Paulista, em São Paulo", contou.

 
Fonte: Estadão 
 
 
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